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17 de nov. de 2015

Lambada Quente - Crítica

Um tipo peculiar de música, imagine uma mistura de lambada e letras cômicas (mais que as lambadas convencionais), resulta em um estilo meio kitsch. a banda FIGUEROAS lança então seu primeiro disco Lambada Quente (2015). Imagine circenses dos anos 80 que fazem mapa astral nos tempos vagos... FIGUEROAS! Imagina o tio que faz a piada do pavê... FIGUEROAS! É uma mistura perfeita que gera uma alegriazinha quando estamos na bad. Não há como não comparar com os Raimundos, é claro que são cenas diferentes mas a influência ainda surge.
Controvérsias e coisas cômicas não faltam nessa banda, podemos perceber isso no novo álbum. Aqui vai minha visão sobre cada faixa.
Gatinha Gatinha 
Uma música que talvez sem um conteúdo forte, ainda assim traz felicidade, provando que nem sempre é preciso de uma música cerebral para ser feliz. A letra de duplo sentido que você pode cantar pra alguém sem se expor, afinal, se não funcionar... Você só estava cantando FIGUEROAS.
Lambada Quente
A introdução música que batiza o álbum. Novamente uma música só para dançar na sala da sua avó ou para 'falar' durante o banho.
Bangladesh
Uma das melhores do álbum, como de praxe sem letras cerebrais, provavelmente foi feita sobre efeitos de drogas, o ritmo é gostosinho e cola rápido.
Lomba da Massa 
O que dizer? A melodia cola e a frase letra é bem fácil de decorar, como sempre. Com certeza seria um bom jingle para alguma coisa.
Graças a Aldo Sena e Edson Wânder 
Essa música em meu ver é a que tem a frase letra maior do álbum, digna de fazer parte de algum filme circense, claramente a música fala sobre a influência que a banda segue,
Fofinha 
Posso dizer que considero o Revolution 9 do álbum, misturando gravações de voz e no lugar de repetir Revolution 9, é repetido a palavra Fofinha. Acredito que a música seja a mais animada do álbum.
Melô do Jonas
Realmente, o melô que te deixa dançando por VÁRIAS horas, se você colocar essa faixa no repeat ninguém percebe, dedicada aos Jonas pelo mundo, a música parece ser cantada por aqueles vendedores que vendem abacaxi, camarão 'graúdo' e outras coisas inusitadas pela rua com aquele microfone sensacional. Esqueci de mencionar que a faixa no início é bem parecida com a batida daquela música da Gretchen, 'Tá Afim de Hã'.
Lambada Italiana 
Essa faixa podia muito bem ter sido fundo musical de alguma fase de Crash Bandicoot um jogo qualquer.
Melô do HD
Essa daí é uma cobrança indireta pra aquele amigo que pega coisas emprestadas e nunca devolve. Você pode substituir o HD por DVD, por exemplo. Sua criatividade pode muito ajudar numa cobrança pra aquele amigo.
Titinena
Com certeza aquele tio do pavê que aparece com bafo de cachaça domingo de manhã vai adorar essa música.
Bicho Feroz
A introdução música que mais me deixa aflito, não tenho o que falar sobre ela, apenas sentir. FIGUERO-AS! Bailando, bailando, bailando, bailando, bailando...

Concluindo, a banda tem um grande senso de humor, as músicas não são tão cansativas, por mais que repetitivas, não dá pra parar de ouvir. Vale a pena tirar 30 minutos para ouvir o álbum que por sua vez, é muito bom, acredite ou não!

14 de nov. de 2015

Lazaretto - Crítica

Estética, glamour, estilo e um Jack Daniel's pra acompanhar. O clube dos Jack's; Jack White nos leva em um ponto impensável sobre muita coisa na música, prova que a música indie é nossa revolução, um divisor de águas, com certeza Jack White seria os Beatles do indie, embora seja uma comparação infeliz, quando Beatles conseguiram dividir o rock entre Gene Simmons e Beatles fazendo ainda assim ser considerado rock foi uma dádiva, agora Jack nos prova com tudo que música indie não é só The Black Keys e que sim, com um toque de country, misturando um pouco de Marilyn Manson, a música indie é um do it yourself! Ele faz uma música simples, carregada de influências e agradável aos ouvidos de quem aprecia, parece redundante mas todo circo tem sua platéia. A comparação com Marilyn parece grotesca mas tem um fundo de sentido, o arranjo fino da voz e o jeito de falar em suas músicas, traz uma espécie de 'indie, the B side', além de Manson, dá pra se comparar com Pink Floyd, talvez um pouco menos psicodélico e mais histérico. 
Jack (ex-faz-tudo na empresa The White-Stripes) então lançou em 2014 seu segundo álbum solo Lazaretto, bastante influenciado por blues, country, rock e até mesmo pop! 
Vamos em uma breve análise sobre cada faixa. 
Three Women 
Essa música é bem dançante, poderia muito bem ser trilha sonora desses filmes com adolescentes fugindo de seus pais numa Pussy Wagon, fumando na janela e assaltando lojas de conveniências pelas estradas. A música é um exemplar de blues, logo, anima bastante como primeira faixa. 
Lazaretto
Batizando o álbum, chega Lazaretto, um indie com traços de rap. Nos leva a pensar em um artista completo, solos de guitarra e de violino permanecem. Uma ótima música pra acordar de ressaca com a vitrola ligada.
Temporary Ground 
Um country bem tranquilinho com traços folk pra se ouvir no seu Ford del Rey indo pro meio do nada. Ficar deitado do 'outro lado do oceano' gritando sem som. A música traz uma vibe de paz interior, bem agradável de ouvir. 
Would You Fight for My Love?
Uma das melhores do álbum inteiro, traz o lado escuro das coisas, muito boa para se cantar em um boteco qualquer, deixa o ouvinte tranquilo, animado e triste na mesma faixa. Em geral, trata-se sobre dor de cotovelo, um sexo casual e 'pode-se substituir as lágrimas por álcool, por exemplo'.
High Ball Stepper
Outra música que daria uma boa para a trilha sonora de um filme, dessa vez um western. Logo depois de Would You Fight for My Love, ainda naquela vibe whisky num boteco deserto, uma coisa diferente, um instrumental, apenas, não deixando à desejar, sem dúvida você estaria bêbado e nem perceberia que é só um instrumental. 
Just One Drink 
Uma faixa de uma clara influência dos Beatles com aquele toque de country, tranquilinha, boa pra ouvir no ônibus, em casa, boa até pra dedicar à um amor. Novamente você pode substituir a água por álcool, por exemplo. 
Alone in My Home
Melodia gostosa, uma letra gostosa, a música se trata-se do medo de ser esquecido e a resistência criada com o tempo, fala-se de amor e de esquecimento. Ao todo, é gostoso de cantar. 
Entitlement
Como nenhum álbum pode faltar as baladinhas, aqui está uma, mistura leve de um country com um que de amor. Grande desabafo sobre coisas que você e só você pode entender, isso é o que nos faz pensar mas de alguma forma, todos temos esse sentimento de querer fazer o que queremos sem sermos julgados pela sociedade. 
That Black Bat Licorice
Enfim minha favorita, fugindo de todos os estilos do álbum, uma coisa bem dark cabaret, é ideal para um striptease, essa música tem uns traços bem parecidos com a faixa The Trouble da banda Birdeatsbaby, leva a mesma melodia em alguns trechos. A letra é carregada de menções e comparações, seria uma influência de Ozzy para a expressão 'that black bat licorice' ? -Risos- 
I Think I Found The Culprit 
A pior faixa de todo o álbum, a letra deixa à desejar, brinca com dois extremos, o bem, o mal, o feio, o bonito. A melodia é familiar e grudenta, repetitiva, fazendo com que o ouvinte saiba cantar logo na terceira ou quarta vez em que escuta a música. 
Want and Able
Essa música poderia muito bem ser de Simon & Garfunkel, é um folk suave, gostosinho de ouvir, boa pra tocar em uma roda de violão entre amigos ou até mesmo usar para dormir. 

Curioso é que Jack não quis deixar um álbum monótomo, fez uma coisa remetente à época, tanto nas músicas quanto na estética, lançou versão vinil, um detalhe interessante é o holograma de um anjo no vinil de Jack White que aparece durante uma das canções, o anjo da capa vira simplesmente um holograma no disco, o LP possui duas faixas secretas, inovador é o lado A do disco ser tocado ao contrário, ou seja, a primeira música está no final, coloca-se a agulha da vitrola no centro. Lazaretto conta também com loops infinitos para evitar o silêncio. Já no lado B do disco, ouvimos do modo convencional, com a agulha na borda do disco, porém, as curiosidades não param por aí, temos uma coisinha chamada dual-groove technology que consiste em duas intro distintas para uma mesma faixa, podendo assim, ouvir de forma aleatória uma intro acústica ou uma intro elétrica, isso é presente na Just One Drink. Um fato interessante é a ordem da tracklist variar com o formato, ou seja, no CD temos uma tracklist, no LP outra e assim por diante. 

4 de ago. de 2015

Uma entrevista com... MC GI!

Gentes! Hoje eu tô aqui pra apresentar à vocês a minha amigona, cantora, compositora, estilosa -um kit completo, gente- MC GI!



Pra quem curte ou quer conhecer o trabalho da MC GI aqui vai uma entrevista maravilhosa e exclusiva para o Jovens Bochechas!